O passeio de sábado pelo bairro revelou a surpresa de uma feira de livros usados no Centro Cultural que fica paredes-meias com a igreja e o campo de futebol. Lá dentro, o grande salão e o seu palco eram somente mesas e mesas escondidas por um invejável e talvez invencível império de livros. Postos de lado os corredores em alemão e em luxemburguês, refugiei-me durante uma boa hora no canto dos autores clássicos franceses. A venda era ao kilo e barata. Não fosse o caso de um dia ter de os fazer atravessar países, não teria trazido apenas estes. Bom… Talvez lá volte amanhã.
Hugo Picado de Almeida